Declaração conjunta dos líderes do Grupo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Organização Mundial da Saúde e Organização Mundial do Comércio sobre a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre vacinas, terapias e diagnóstico da Covid-19 nos países em desenvolvimento
30 de junho de 2021
WASHINGTON, DC : Os líderes do Grupo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Organização Mundial da Saúde e Organização Mundial do Comércio reuniram-se hoje para a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre vacinas, terapias e diagnóstico da Covid-19 nos países em desenvolvimento. Emitiram a seguinte declaração conjunta:
“Num momento em que muitos países estão enfrentando uma terceira onda de infeções de Covid-19 e novas variantes do vírus, acelerar o acesso às vacinas torna-se cada vez mais crítico para erradicar a pandemia em todo o mundo e alcançar um crescimento de bases amplas. Preocupa-nos profundamente a disponibilidade limitada de vacinas, terapias, diagnóstico e apoio logístico nos países em desenvolvimento. Urge tomar medidas imediatas para conter o avanço da pandemia e a perda de vidas e para evitar uma divergência mais acentuada entre a recuperação econômica das economias avançadas e do resto do mundo.
Criamos um Grupo de Trabalho nos moldes de um “comitê de crise” para ajudar a acompanhar, coordenar e agilizar a distribuição das ferramentas de saúde contra a Covid-19 nos países em desenvolvimento, e mobilizar as partes interessadas e as autoridades nacionais para que removam as barreiras críticas, em apoio às prioridades estabelecidas pelo Grupo Banco Mundial, FMI, OMS e OMC, tal como divulgadas nas declarações conjuntas de 1 de junho e 3 de junho e na proposta de 50 bilhões de dólares do corpo técnico do FMI.
Hoje, na primeira reunião do Grupo de Trabalho, discutimos a urgência de aumentar o abastecimento de vacinas, terapias e diagnóstico nos países em desenvolvimento. Também analisamos formas práticas e eficazes de monitorar, coordenar e agilizar a entrega de vacinas contra a Covid-19 nesses países.
Como primeiro passo urgente, instamos os países do G-20 a: 1) adotar a meta de cobertura vacinal de pelo menos 40% em todos os países até o fim de 2021 e de pelo menos 60% no primeiro semestre de 2022; 2) partilhar mais doses de vacinas agora, assegurando que pelo menos 1 bilhão de doses cheguem aos países em desenvolvimento em 2021, com início imediato; 3) conceder financiamento na forma de donativos e empréstimos concessionais para suprir as lacunas residuais, como a do Acelerador ACT; e 4) eliminar todas as barreiras à exportação de insumos e vacinas acabadas, bem como outros obstáculos às operações das cadeias de abastecimento.
Além disso, para aumentar a transparência, concordamos em compilar dados sobre pedidos de doses (por tipo e quantidade), contratos, entregas (incluindo através de doações) e distribuição de vacinas contra a Covid-19 nos países de baixa e média renda – e em disponibilizar esses dados como parte de um painel comum de indicadores nacionais. Concordamos também em tomar medidas para dissipar os temores sobre a vacinação e coordenar esforços para superar as dificuldades nos preparativos, para que os países estejam em condições de receber, distribuir e administrar as vacinas.”
Departamento de Comunicação do FMI
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